catoloico

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Amamos ou não a Deus? É o único necessário, e essa pergunta requer uma resposta positiva, que não ofereça nem dúvida, nem rodeio: amamos, ou não, a Deus?
Não há aqui meio-termo: ama-se ou odeia-se. Amamo-lo? Afirmar que sim sem receio, seria proclamar-se santo ou coroar-se a si mesmo. Compete-nos, portanto, verificar se não o ofendemos; mais ainda, se somos delicados com Ele. Ama-se a Deus quando o trato com Ele é atencioso, porquanto o amor é apenas a delicadeza da fidelidade, da honra, da generosidade.
Temos nós a fidelidade delicada do servo para com amo? Estamos obrigados, pelo menos, a obedecer a nosso soberano Senhor – é o menos que se possa exigir. Devemos-lhe uma obediência absoluta, submissa, limitada, passiva, obediência igual à que prestamos aos senhores da terra. Por acaso não merecerá Deus tanto? Ele nos diz que tal ação o fere em sua autoridade, opõe-se a seus desígnios, e, mesmo assim nós a fazemos. Será isso fidelidade, delicadeza? Pelo contrário, merece-nos um castigo exemplar, pois Deus não pode permitir, sob pena de não ser mais Deus, que se lhe viole impunemente as leis. “Morte morieris”. “Hás De morrer de morte”, é a sentença que a justiça Divina pronuncia contra nós todas as vezes que violamos a sua autoridade. Por outro lado, se não desobedecermos, recompensar-nos-á, sendo que nenhum senhor se contentaria em pedir tão pouco quanto Deus.
Ai! Está escrito que os inimigos do homem serão seus próprios servos, seus familiares. Desmintamos esta afirmação no que diz respeito a Deus, armando-nos da fidelidade de licada que cumpre exatamente com a Lei, com toda a Lei. É o dever primeiro que nos impõe o título de criatura; é a aí que reconhecemos logo se amamos a Deus.

Amamos ou não a Deus? É o único necessário, e essa pergunta requer uma resposta positiva, que não ofereça nem dúvida, nem rodeio: amamos, ou não, a Deus?
Não há aqui meio-termo: ama-se ou odeia-se. Amamo-lo? Afirmar que sim sem receio, seria

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