castro alves

529 palavras 3 páginas
Esta obra literária de Castro Alves será cobrada pela UEAP, UFPA, UFE E Fesurv-GO.

O Navio Negreiro é narrado por um eu-lírico não identificado, o qual relata sobre as experiências em uma embarcação de escravos desde a beleza dos mares e céus até a dor e sofrimentos dos negros.

Inicialmente temos o eu-lírico cantando a beleza do alto mar, descrevendo os ventos nas velas, a fusão do céu e do mar, o brilho da lua e dos astros, as ondas do mar e a música que a brisa cria. Fala ainda de como o navio caminha sem deixar rastros e de como eram felizes aqueles que puderam contemplar toda a majestade dessas cenas.
Depois, fala da bravura dos marinheiros que cantam glorificando suas pátrias ou os versos de Homero ou ainda canções do passado, que desvendam os mares, no qual Ulisses velejou e de como se tornam apenas filhos do mar.

Então o eu–lírico descobre o que há no interior do navio. E então ele passa a cantar a horrível cena que vê de homens, mulheres e até crianças, “negras como a noite”, que dançavam como ordenava o chicote do capitão, provocando um horrível barulho.

O eu–lírico, então, passa a descrever os tripulantes: mulheres nuas, espantadas e com os seios suspensos; as crianças magras, com as bocas pretas suplicando por comida; os homens que dançam conforme o chicote e os velhos que se arquejam também com a mesma dor. E diante dessa cena os marinheiros e o próprio capitão ficam rindo e continuam com o horror.

Depois de ver tal cena, o eu–lírico se questiona por que Deus não interfere, por que os astros e o mar, o imenso mar, não apagam aquelas cenas. E ainda se questiona de quem são esses homens negros. A resposta é que são homens antes livres, bravos, que viviam em tribos andando nus, combatiam tigres e eram guerreiros gloriosos, mas agora eram míseros escravos. E os outros eram lindas crianças que depois mais lindas virgens se tornavam e agora eram mulheres desgraçadas, sedentas, abatidas e enfraquecidas, que carreavam no colo seus filhos que

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