castração quimica

A castração química tem o objetivo de fazer com que o agressor não seja capaz de cometer o abuso antes praticado. Principalmente no Brasil, onde as penas não são severas e geralmente os criminosos voltam às ruas em pouco tempo, isso seria viável para proteger prováveis vitimas destas pessoas com antecedentes de abusos sexuais contra crianças e adolescentes. Mas é importante saber que não é só o desejo sexual que impulsiona esses ataques, e a própria psicologia e psiquiatria mostram que existem outros fatores que levam uma pessoa a cometer esses crimes.
Uma forte corrente de psiquiatras e psicólogos, afirma que esses impulsos sexuais fora da normalidade são causados por traumas de infância, a forma como foram criados, entre outros fatores, e isso causa uma falha no seu caráter. Defendem também que tais pessoas possuem um transtorno mental chamado de parafilia, e vendo estes atos como uma doença, os agentes podem ser considerados em alguns casos como semi-imputáveis ou até mesmo inimputáveis. Segundo esta visão a melhor alternativa seria o tratamento ambulatorial e internação, por sérum tratamento mais humano e preventivo de fato.
Outra discussão importante é a que se refere a quem deve ser submetido a tal punição, se os réus primários ou apenas os reincidentes. Também existem, mesmo em proporções muito menores, casos de mulheres que cometem abusos sexuais, e a castração química não surte efeito em mulheres, então qual seria a opção a ser tomada? Penas diferentes seriam usadas para crimes iguais? Antes de aprovar uma lei que regule a castração química, todas estas duvidas devem ser sanadas.