Caso Schreber

Freud

Jefferson William – RGM 266606
Evelyn de Oliveira – RGM 266170
Lucas Kenji – RGM 261757 Daniel Paul Schreber veio de uma família que sempre buscou reconhecimento social através de estudos e elaborações bibliográficas. Todo esse trabalho tinha como objetivo o avanço moral e o bem da sociedade. Os livros feitos pelo seu bisavô, tomando como exemplo, tinham por lema a seguinte frase: “Escrevemos para a posterioridade” (Schreber, 1984). Schreber teve quatro irmãos, sendo apenas um deles homem, e que aos 38 anos de idade cometeu suicídio. Seu pai, Daniel Gottlieb Moritz Schreber, possuía uma educação muito rígida em relação aos seus filhos. Além disso, acreditava que suas obras contribuíam para aperfeiçoar o trabalho de Deus e que contribuía para uma melhora da social (Schreber, 1984). Gottlieb, além de contribuir para a sociedade com seus trabalhos, também aplicava seus métodos de educação nos seus próprios filhos (Schreber, 1984), o que talvez tivesse grande importância para a construção da personalidade fria de Schereber. Em relação a sua mãe, se tem pouca informação, sabendo-se apenas que ela era uma mulher deprimida e que vivia sob controle de Daniel Gottlieb. Em sua infância, Schreber recebeu uma influência muito forte da educação de seu pai, principalmente no que diz respeito à sexualidade. Em relação a seus estudos, sabe que Paul Schreber era muito metódico, tendo interesse pelos assuntos que dizem respeito às ciências naturais, e sem grande proximidade com pensamentos mais criativos (Schreber, 1984). Foi em sua fase adulta que então deu inicio a sua “primeira doença” e Freud destaca as possíveis crises desencadeantes da doença inicial antes da publicação do livro: A eleição, resultante de sua derrota no parlamento e a sua posse como juiz-presidente na corte de apelação. Aqui é importante destacar que houve um grande intervalo entre o primeiro e o segundo surto. Quanto à primeira doença, Schreber foi