Caso dora - freud

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Sintoma, Sonho e Transferência no Caso Dora A clínica psicanalítica propõe, em um plano discursivo, emergir o conflito inconsciente apresentando outra resolução para este. Dispondo das livres associações e das interpretações de sonhos como instrumento, o analista tem como função a escuta, a identificação das resistências (para, assim, poder ultrapassá-las) e a manutenção do trabalho de análise. Em o caso Dora, Freud depara-se com uma paciente que abandona a análise sem comunicar o analista, o que o fez refletir sobre as possíveis causas disso que podemos considerar um sintoma. Sintoma, de acordo com Freud (1989), “significa a representação – a realização – de uma fantasia de conteúdo sexual, isto é, uma situação sexual. Melhor dizendo, pelo menos um dos significados de um sintoma corresponde à representação de uma fantasia sexual, enquanto para os outros significados não se impõe tal limitação do conteúdo”. (p. 50) “Os fenômenos patológicos são, dito de maneira franca, a atividade sexual do doente”. (p. 110) Referente aos sintomas apresentados por Dora durante o trabalho clínico, Freud destaca que estes são três: 1) A repugnância; 2) Sensação de pressão na parte superior do corpo; 3) Evitação dos homens em conversa afetuosa.
Todos os três sintomas destacados possuem origem na mesma experiência em que o Sr. K beija Dora, contra a vontade da garota, fazendo-a sentir tanto o beijo como também a pressão exercida pelo órgão sexual ereto. O primeiro dos sintomas acima destacados refere-se ao recalque de uma zona erógena – os lábios. O segundo está ligado ao deslocamento da pressão do órgão sexual ereto do Sr. K para esta parte superior do peito. E, finalmente, a evitação dos homens em conversa afetuosa refere-se a um mecanismo de fobia, protegendo-a de um reavivamento da experiência que fora recalcada.
Outra importante temática abordada por Dora, durante o período de análise com Freud, foi referente a dois sonhos. Os sonhos, a partir de uma

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