Caso da flauta
Caso da Flauta
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Imagine que você terá que decidir para quem dar uma flauta pela qual brigam três crianças: ANA, BOB, CARLA.
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Ana argumenta que é a única dos três que sabe tocar o instrumento.
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Bob afirma que é tão pobre que a flauta seria seu primeiro brinquedo.
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Carla revela que trabalhou todos os dias do ultimo mês para fabricar com suas próprias mãos o instrumento musical.
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Para qual das três crianças você daria a flauta?
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Apreciando a questão acerca do merecimento da flauta, vendo este caso pela ótica da capacidade, do mérito e da razão, o simples fato de saber tocar o instrumento não qualifica Ana a ser a merecedora da flauta, da mesma forma que a pobreza de Bob, pois não basta apenas atribuir o argumento de saber tocar a flauta, qualquer de nós possui da faculdade de aprender, basta a prática, da mesma forma, não querendo tomar o fator pobreza como irrelevante, ocorre que Bob pode ter ou não aptidão para aprender a tocar a flauta, mas tomando pelo seu argumento onde se refere a flauta como meramente um brinquedo não o torna merecedor da flauta, no caso de Carla, ela teve o discernimento de com mãos próprias fabricar o instrumento, o que no meu entender a qualifica, dada a seu esforço maior, sua pericia e habilidade em confeccionar o instrumento em questão, eu a julgo plenamente capaz de aprender a tocar, como mencionei no inicio, logo, torno Carla como merecedora de possuir a flauta.
É a minha decisão.
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Brasilia, 09 de abril de