Caso Carolina Petrocoque

Carolina Farias dos Santos, 23 anos, casada, e formada em Administração de Empresas, cumpria estágio na Petrocoque, no período de dezembro de 2004 a julho de 2005. Neste período, Carolina foi seduzida por seu chefe, com promessas de um cargo melhor remunerado na empresa. Iludida, Carolina manteve relações com ele, afim de uma melhor condição de vida, sendo obrigada até mesmo a fazer ameaças à esposa do chefe, que mantinham uma relação conturbada. No dia 6 de setembro de 2005, Carolina andava pela cidade acompanhada de seu primo Rodolfo Queiróz dos Santos, de 25 anos; E por Éwerton Moura de Andrade, de 19. Todos os presentes saíram à procura de um emprego e coincidentemente encontraram a esposa do amante durante o trajeto. Afim de uma reconciliação com a esposa do amante, Carolina e seus companheiros se aproximaram da mulher e a convidaram para uma conversa amigável, e sem qualquer motivo, ela gritou por socorro e fugiu, fazendo com que a polícia tratasse o encontro como uma tentativa de seqüestro. Não há qualquer dúvida de que ela estava agindo por vingança pelo caso de Carolina com o seu marido. Em outra ocasião, Carolina estava acompanhada por outros dois amigos, Aislan Dionísio Nascimento, de 25; Edson Siqueira dos Santos, o Kimbau de 24. Aislan, que estava sob o efeito de drogas, disparou 4 tiros na direção do carro de Renata Borelli, de 24 anos e também funcionária da Petrocoque, onde somente 1 disparo atingiu a vítima, que não esteve em estado grave. Exatamente o mesmo, aconteceu no assassinato de Mônica Tamer Cruz de Almeida, quando Éwerton e Kimbau, ainda sob efeito de drogas, estavam no carro com Carolina e em um surto, dispararam em Mônica, que estava saindo de casa. A ex-estagiária da Petrocoque, Carolina Farias dos Santos, está respondendo por homicídio duplamente qualificado. Ela foi acusada pela morte de Mônica Tamer de Almeida, mesmo se tratando de um caso, onde nenhum dos disparos a qualquer vítima tenha vindo de Carolina.