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4266 palavras 18 páginas
DjkebhlgviaedbviEm uma outra oportunidade[1], ao efetuarmos uma abordagem histórico-conceitual acerca do termo técnica, indicamos que na literatura pertinente ao assunto ela tende a ser abordada sob uma dimensão de produção e sob uma dimensão de Técnica Social. Na primeira, é inserida no campo da produção material em sentido restrito, denotando o fazer/fabricar e tendo seu significado associado à tecnologia. Na segunda, expressa a totalidade das "práticas e instrumentos que têm por objetivo final a modelação do comportamento humano e das relações sociais" (MANNHEIM, 1962, p. 257), campo no qual, por sua funcionalidade no controle social e na reprodução ideológica, podem ser inclusas diversas disciplinas profissionais, dentre elas o Serviço Social.
Porém, por sua proposta e decorrentes limites impostos, naquela oportunidade foi apenas apontada uma outra dimensão sob a qual a técnica também pode ser visualizada: a de instrumental técnico empregado no âmbito da prática de diferentes agentes profissionais, dentre eles o assistente social, e entendido aqui como um manancial de meios, técnicas, instrumentos, recursos e procedimentos, em princípio ilimitados, acionados obrigatoriamente para o desenvolvimento eficaz da ação.
Essa dimensão de instrumental técnico foi objeto de uma investigação por nós empreendida que objetivava, mediante pesquisa documental, examinar como o instrumental técnico comparece na trajetória histórica do Serviço Social brasileiro a partir da década de 1970, ou seja, no contexto posterior ao Movimento de Reconceituação ou no interior do processo mais amplo que se inaugura a partir dele e que é denominado por Netto (1991) de Processo de Renovação do Serviço Social brasileiro.
Buscando materiais que expressassem um tratamento coletivo à questão e que, assim, retratassem discussões e posições hegemônicas na categoria profissional, naquela investigação tomou-se como fonte de pesquisa os anais, relatórios e/ou publicações decorrentes de todos os

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