Carvão

Introdução

O carvão é um combustível fóssil, formado a partir da fossilização de materiais orgânicos e restos de vegetação pré-históricos. É composto basicamente de C (carbono), H (hidrogênio), O (oxigênio), N (nitrogênio) e S (enxofre). É mais encontrado no Hemisfério Norte, devido a fenômenos geológicos. Existem basicamente dois tipos de carvão na natureza: o mineral (não metálico) e o vegetal, sendo que ambos são usados nas indústrias (principalmente siderúrgica) e na produção de energia elétrica. Ele responde pela maior parte da produção da eletricidade em vários países e é uma das formas de produção de energia mais agressivas ao meio ambiente.

Tipos de carvão

Carvão mineral

O carvão mineral é formado por troncos, raízes, galhos e folhas de árvores que, após morrerem, depositaram-se no fundo lamacento e ficaram encobertas. O tempo e a pressão da terra sobre o material transformaram-no em uma massa negra homogênea – as jazidas de carvão.

Com a Revolução Industrial (séc. XVIII), o carvão mineral começou a ser explorado e utilizado como combustível nas máquinas a vapor e, com o tempo, perdeu espaço para o petróleo e o gás natural. No carvão mineral, o poder calorífico e a incidência de impurezas variam, o que determina a subdivisão do minério nas categorias: baixa qualidade (lignito e sub-betuminoso) e alta qualidade (ou hulha, subdividida nos tipos betuminoso e antracito).
O Lignito é a primeira variedade de carvão, formada após algumas dezenas de milhões de anos. Na etapa seguinte, surge a hulha, primeiro como carvão betuminoso, depois como sub-betuminoso. Na fase final, a hulha se transforma em antracito, com teores de até noventa por cento de carbono fixo. Quanto maior o teor de carbono, maior também é o poder energético.

Conforme dados divulgados em 2008 pela Agência Internacional de Energia (AIE), 26% da energia elétrica mundial vem do carvão. Ele é bastante usado para produzir energia elétrica em usinas