Cartismo

O CARTISMO
O cartismo foi um dos primeiros movimento sociais com fundamentos assumidamente socialistas. Criado na Inglaterra, ao longo década de 1830 do século XIX, procurou conquistar direitos sociais (como sufrágio universal, voto secreto e participação de representantes operários nos parlamentos) que antes só eram destinados às classes burguesas mais abastadas. O movimento era representado pelos “cartistas” e interviu através de manifestações, ora pacíficas ora violentas, e magna cartas.
Eram representados pela “London Working Men’s Association” que conseguiram adesão de vários operários por todo o país. Pelos anos seguintes foram conquistados uma série de direitos aos trabalhadores nos quesitos de sufrágio e representação executiva. Infelizmente, os direitos conquistados só asseguravam a igualdade aos operários homens com mais de 21 anos (13% da população da altura), mas foram um passo importante para futuras conquistas sociais.
Com o passar dos anos o movimento diluiu-se em facções que apoiavam de um lado intervenções violentas e dou outro a persuasão legal.
O LUDISMO
O Ludismo foi um movimento proto-sindical veiculado a correntes operárias anarco-primitivistas. O movimento assumia uma postura belicista, sendo inclusive “comandado” pela figura anónima do General Ludd. Atingiu seu pico máximo na Inglaterra de 1911, quando ludistas agiram contra as indústrias através de assaltos violentos que visavam destruir todas as máquinas, de forma a restabelecer o equilíbrio abalado pelas injustiças do advento das tecnologias durante a revolução industrial.
O movimento foi severamente perseguido e seus activistas presos, torturados e foi-lhes inclusive aplicada a pena capital. O termo ludismo tornou-se sinónimo pejorativo de um obscurantismo medieval que renunciava a ideia de avanço tecnológico. Contudo, isto foi uma forma de difamação a um movimento que insurgiu-se de forma natural a ameaça que as máquinas ofereciam aos operários.
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