Cartas patrimoniais

As Cartas Patrimoniais

Cartas Patrimoniais são uma série de documentos instituídos a fim de estabelecer os conceitos, as técnicas e todo o aprendizado a respeito de toda e qualquer menção do patrimônio histórico e cultural mundial. Paralelamente representam o amadurecimento do ideário e principalmente das ações preservacionistas desenvolvidas no decorrer da história. Além disso, elas refletem o conhecimento absorvido pelos responsáveis em documentar os métodos de conservação dos patrimônios tombados.
Cada carta contém suas particularidades, portanto as escolhidas para este trabalho são as que continham questões específicas e que contribuíram para a concepção do projeto.

Carta de Atenas – Sociedade das Nações – outubro de 1931
Elaborada em 1931, pelo Primeiro Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos de Monumentos Históricos, essa carta serviu como modelo base para a criação de outras. Com a intenção de orientar a restauração e preservação dos monumentos, estabeleceu-se uma organização internacional que padronizassem os critérios para tal feito. Os projetos restaurativos são submetidos à uma avaliação crítica, com a finalidade de evitar a perda das características e do valor histórico por erros não premeditados. A conferência recomenda que se mantenha a utilização desses edifícios, assegurando a permanência de sua funcionalidade, porém com devidas finalidades históricas ou artísticas.
Recomenda ainda respeitar, na construção dos edifícios, o caráter e a fisionomia das cidades, sobretudo na vizinhança dos monumentos antigos, cuja proximidade deve ser objeto de cuidados especiais.

Carta de Atenas – Assembléia do CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura Moderna) – 1933
Em 1933, foi elaborada uma nova Carta de Atenas. Nela é destacado pela primeira vez a importância da discussão sobre Patrimônio Histórico das Cidades (artigo 65). O remanescente da Carta é destinado para a conceitos e para a exposição das premissas modernas. Segundo a carta 1: