Carnitina

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Um estudo científico efectuado por uma equipa luso-americana confirmou as propriedades neuroprotectoras da carnitina. "Os resultados deste estudo permitem sugerir que a carnitina poderá também retardar a progressão de outras doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson", explicou Teresa Summavielle do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) da Universidade do Porto (UP). "Há vários trabalhos que apontam para essa possibilidade", revelou a investigadora, acrescentando que esta mesma equipa está já a desenvolver outras investigações com base nas comprovadas propriedades neuroprotectoras da carnitina.

O estudo, que foi publicado na Neuroscience, uma das principais revistas da especialidade, é a conclusão de um trabalho de colaboração entre investigadores portugueses e americanos, que inclui, entre outros, Teresa Summavielle e Ema Alves (IBMC), Félix Carvalho, da Faculdade de Farmácia da UP e Zbigniew Binienda, da Food and Drug Adminstration (FDA) dos Estados Unidos. Financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, o projecto resultou numa investigação efectuada por esta equipa destinada a estudar as lesões cerebrais provocadas pelo uso de ecstasy (MDMA).
A carnitina, componente natural do organismo humano, é uma molécula composta por aminoácidos que circula no sangue com a função de transportar e mobilizar os ácidos gordos dentro do nosso organismo. Por ter esta característica e por ser absorvida com relativa facilidade através do intestino, é adicionada com frequência a alimentos e bebidas.

"A carnitina está presente em vários alimentos disponíveis no mercado como a carne, mas também em bolachas integrais e algumas águas minerais aromatizadas, às quais esta substância foi adicionada", disse Teresa Summavielle. A ecstasy provoca grande libertação de serotonina, um mensageiro natural do cérebro, conhecido por "hormona da felicidade", responsável pelos efeitos de euforia.

O artigo explica que a presença da ecstasy no cérebro leva a uma

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