Carne de Cavalo

TA521
Características e pré­processamento de carnes

Carne de Cavalo: Produção e Consumo no Brasil e no Exterior

Isabela Ayres Dias de Souza
Isabela de Oliveira Pereira
Giovanna Zoia
Heloísa Nogueira
Gustavo Affonso

RA: 117260
RA: 117267
RA: 135898
RA: 136058
RA: 106707

Campinas, 13 de Novembro de 2013

1. Introdução
O comércio mundial de equinos mostra­se promissor, apesar de desconhecido pela população em geral, e contribui para a balança comercial de inúmeros países. Entretanto, a produção econômica de carne de cavalo, deve ser entendida como uma forma de aproveitamento complementar da espécie. No Brasil, como na maioria dos países produtores, não existe criação de cavalo exclusivamente para o aproveitamento de sua carne. Essa utilização resulta num valor adicional do animal, em especial no caso de descarte, podendo incentivar sua criação. Como atrativo principal para o consumidor, a carne de cavalo apresenta baixo teor de gordura em comparação à carne bovina [1].
O abate de equinos no Brasil iniciou­se em 1962, na cidade de Araguari, Minas Gerais, com o pioneiro Erich Marcos e foi uma atividade próspera quando o país chegou a apresentar
15 frigoríficos exportadores de carnes, entrando em declínio gradualmente e atualmente apenas
5 empresas mantêm­se ativas [2].
Na produção de carne equina, a determinação da composição corporal é de extrema importância frente à necessidade de obtenção de carcaças com elevada proporção de músculos, obtidas de maneira eficiente e de acordo com as exigências do mercado importador.
Contudo, o país precisa estar atento para atender as exigências do mercado consumidor, principalmente quanto à qualidade do produto final, ou seja, a carcaça e a carne. Para bovinos estes parâmetros são de fundamental importância [3].
No Brasil