Carnavais malandros e heróis - resenha

1248 palavras 5 páginas
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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

MATTA, Roberto Da, Carnavais, Malandros e Heróis – Para uma sociologia do dilema Brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 5º edição, cap. IV.

“Você sabe com quem está falando?” Um Ensaio sobre a Distinção entre Indivíduo e Pessoa no Brasil

“Três formas básicas de apresentação (e representação) ritual da sociedade brasileira: O Carnaval, a Semana da Pátria e as procissões religiosas da Igreja Católica Romana...”

“... tais momentos se caracterizam por serem coletivamente bem marcados, estarem oficialmente vinculados à sociedade e à cultura brasileiras através de alguns órgãos do Estado, serem festividades e, como tal, ocasiões de profunda motivação político-social, serem momentos especiais na vida social brasileira e assim definidos pelas populações que os realizam.”

O “Você sabe com quem está falando?” (...) fica escondido de nossa imagem (e auto imagem) como um modo indesejável de ser brasileiro, pois que revelador do nosso formalismo e da nossa maneira velada (e até hipócrita) de demonstração dos mais violentos preconceitos.”

“... o rito do “Você sabe com quem está falando?” nos coloca muito mais do lado das escalas hierárquicas e dos caxias – que sistematicamente queremos esconder ou, o que dá no mesmo, achamos que não temos a necessidade de mostrar, pois “cada qual deve saber o seu lugar” – do que das associações espontâneas, livres e amorosas dos futebóis, cervejas na praia, Carnavais e samba.”

“... o “Você sabe com quem está falando?” é a negação do “jeitinho”, da “cordialidade” e da “malandragem””

“Consideramos a expressão como parte do “mundo real” , da “dura realidade da vida”, um recurso ensinado e ativados no mundo da rua, esse universo de cruezas que nós separamos e defendemos do nosso “lar”, da nossa “morada”, da nossa “casa”.

“Um outro traço do “Você sabe com quem está falando?” é que a expressão remete a uma vertente indesejável da cultura brasileira

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