Cardiopatias Congenitaa

1063 palavras 5 páginas
I - Introdução

II - Racional Teórico
Cardiopatias Congénitas A taxa de sobrevivência de indivíduos com cardiopatias congénitas tem aumentado devido aos avanços nas técnicas de cirurgia cardíaca e do diagnóstico precoce. Em relação às malformações cardíacas, estima-se que 10 em 1000 nados-vivos estejam afectados por algum tipo de anomalia congénita, sendo 1/3 com diagnósticos críticos que requerem intervenção cirúrgica. As repercussões de ordem física, psicológica e social assistem as cardiopatias congénitas e originando danos à qualidade de vida dos doentes. Nas cardiopatias congénitas, padrões específicos de qualidade de vida relacionada à saúde iniciaram recentemente e aguardam em processo de serem testadas e validadas em diferentes contextos culturais. Na infância, há evidências de que a presença de cardiopatias congénitas pode afectar o desenvolvimento físico, o funcionamento motor, cognitivo e neurológico, havendo maior incidência de dificuldades escolares, problemas comportamentais, atrasos na fala, falta de atenção e hiperactividade em doentes com cardiopatias congénitas. A subsistência da saúde em adolescentes com cardiopatias congénitas exige o cuidado por parte dos pais e médicos com aspectos nutricionais e aspectos vitais para a sua sobrevivência a longo-prazo. Na adolescência, o paciente com cardiopatias congénitas terá de suportar o desafio da autonomia em relação à superproteção dos pais, normalmente exercida durante a infância. O atendimento médico ao doente com cardiopatias congénitas deve envolver o cuidado às suas necessidades sociais e psicológicas como as fisiológicas, como meio de melhorar a qualidade de vida. As cardiopatias congénitas são consideradas situações crónicas devido aos factores que as assistem a longo-prazo e que intervêm na vida diária dos doentes, abarcando a indecisão em relação ao curso da doença, o prognóstico, os sinais e sintomas, e as restrições na actividade física. Crescer com cardiopatias

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