Carboidratos

Definição:
Os carboidratos (também chamados sacarídeos, glicídios, oses, hidratos de carbono ou açúcares), são definidos, quimicamente, como poli-hidróxi-cetonas (cetoses) ou poli-hidróxi-aldeídos (aldoses), ou seja, compostos orgânicos com, pelo menos três carbonos onde todos possuem uma hidroxila, com exceção de um, que possui a carbonila primária (grupamento aldeídico) ou a carbonila secundária (grupamento cetônico). (VIEIRA, 2003).
A expressão “hidratos de carbono” originou o termo “carboidratos”.
Composição:
Sua composição química se dá pela união entre os átomos de Carbono, Hidrogênio e Oxigênio. Em casos específicos, podem apresentar átomos de Nitrogênio, Fósforo ou Enxofre, não se adequando a fórmula geral [Cn(H2O)n]. As moléculas mais complexas possuem fórmula Cn(H2O)n-1 , pela perda de uma molécula de água (hidrólise) na junção entre cadeias.
Classificação:
Classificados de acordo com o tamanho e consequentemente a complexidade de suas cadeias, sendo divididos em três grupos: os monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. (NEVES, 2004).
Os primeiros, dados como açúcares simples possuem a cadeia carbônica entre três a oito carbonos, denominados, respectivamente, trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses e octoses. Possuem pelo menos um átomo de carbono assimétrico que caracteriza a região denominada centro quiral (C*), fornecendo isômeros ópticos (CUSTODIO, Natalya Pinheiro Moura, 2005).
Os mais comuns são as pentoses e hexoses, presentes na ribose (RNA e DNA) e na glicose, frutose e galactose (alimentos). A união de duas a nove moléculas monossacarídicas forma uma molécula denominada oligossacarídeo, para isso é necessária que haja ligações covalentes, chamadas de glicosídicas. Dentre essas novas estruturas, as mais comuns são os dissacarídeos, resultantes da reação de dois monossacarídeos. Por exemplo: a sacarose (formada pela glicose e frutose), como a lactose (formada pela galactose e glicose) e a maltose (formada por duas