caramdiru

293 palavras 2 páginas
resenha crítica do filme Carandirú

Carandirú, o filme fora da realidade da rebelião de 1992.

Nenhuma pessoa que estava lá dentro, vai realmente relatar o que aconteceu naquele 2 de Outubro de 1992, quando 111 presos foram mortos por policiais durante uma rebelião, no pavilhão 9.

Nas páginas do livro de Drauzio Varella, a história envolve o leitor. Eles são quase como se fosse “causas’’, até mesmo pelo fato de Drauzio Ter se dado o direito de recorrer ao álibi da ficção. Mas o filme perdeu essa dimensão.

Produção cinematográfica de grande porte nacional, grandes efeitos especiais para um filme brasileiro, uma pitada de palavras baixo calão, atores fazendo papéis de homossexualismo, e de drogados, e alguns trechos de sexo explícito, são exibidos para maiores de 16 anos, em qualquer cinema, no meio da tarde.

Algumas falhas no figurino, marcaram o filme Carandirú, entre elas, o atual patrocinador do Corinthians sendo exibido, em vez de ser o patrocinador antigo na época de 90.

Fiori Gilhioti, narrador esportivo da Rádio Record, apareceu em cena com a sua voz, narrando o jogo do Corinthians. Pena que esse jogo não era da época do massacre, mas sim era um jogo do Campeonato Brasileiro de 2002.

Mas Carandirú não tem só falhas, tem cenas que podem entrar para uma antologia do cinema da retomada, entre eles estão: o show de da ex chacrete Rita Cadilac, o jogo de futebol ao som do hino nacional e o próprio massacre com imagens documentais que encerram o filme com atores e atrizes consagrados e desconhecidos, fazendo brilhantemente seus papéis.

Mas, o que será realmente o que aconteceu naquele massacre? Bem, só quem estava lá pode relatar, mas uma coisa pode Ter certeza, uma imagem, vale mais do que 1000

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