caracter exclusivo e racista do trafico pratido pelos europeus

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O Tratado de Alvor, firmado em janeiro de 1975, entre Lisboa e os três grupos, prevê um governo de transição. O fracasso do acordo resulta em uma sangrenta guerra civil entre as facções, que recebem apoio estrangeiro e transformam o país em cenário da Guerra Fria. A maioria dos 350 mil brancos angolanos emigra para a África do Sul, Portugal e Brasil.
Em outubro de 1975, tropas sul-africanas combatem ao lado da Unita, em um ataque a Luanda. Soldados cubanos auxiliam o MPLA, que mantém o domínio sobre a capital. Em 11/11/1975, Portugal sai formalmente de Angola sem reconhecer nenhum dos grupos como governo.
Agostinho Neto, líder do MPLA, é proclamado Presidente da República Popular de Angola, de regime socialista. O Brasil é o primeiro país a reconhecer o novo Estado independente. Abaixo, o bloco que mostra Agostinho Neto, foi emitido por Angola em 1976, para comemorar o Primeiro Aniversário da Independência (Yvert: B4).

Até 1975, Angola (tal como Moçambique) era governada por um Governador-Geral. Cabo Verde, Guiné Portuguesa, São Tomé e Príncipe, Guiné Portuguesa, Índia Portuguesa (esta apenas até 1961), Macau (até recentemente) e Timor Português eram governados por Governadores.
A FNLA dissolve-se no final dos anos 70, mas a Unita mantém sua guerrilha com o apoio da África do Sul e, agora, dos EUA. Com a morte de Agostinho Neto, em 1979, José Eduardo dos Santos assume a Presidência.
A guerra civil continua e, em novembro de 1988, um acordo entre Angola, Cuba e África do Sul define o início da retirada cubana da região, que se completa em maio de 1991. No mesmo mês, o governo do MPLA e a Unita assinam acordo de paz e convocam eleições, as primeiras, realizadas em setembro de 1992 na presença de observadores internacionais, que reconhecem a vitória legítima do MPLA.
José Eduardo dos Santos é confirmado Presidente. Jonas Savimbi, líder da Unita, não aceita a derrota e recomeça a guerra civil. Os combates devastam o país, destroem estradas e desorganizam a

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