Capítulo_9_A_Face_Repugnante_As_organizações_vistas_como_instrumentos_de_dominação_G.Morgan

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Capítulo 9 A Face Repugnante: As Organizações vistas como Instrumentos de Dominação

Nossas organizaeoes estao nos matando!

A revista Ramparts observou há alguns anos que o mundo ocidental esta-se envenenando lentamente. A comida é constantemente adulterada com milhares de aromatizantes sintéticos, colorantes, encorpantes, acidulantes, descolorantes, conservantes, contaminações provenientes das embalagens, antibióticos e agrotóxicos. As indústrias alimentícias e de fumo gastam bilhões de dólares anuais com propaganda de produtos que fazem mal à saúde e que contribuem para a elevada incidência de câncer e de doenças dos rins, fígado, coração e pulmão. Embora a evidência científica não seja conclusiva a ponto de referendar somente os aspectos mais óbvios destes perigos, muitos cientistas estimam que se esta lidando com uma bomba-relógio humana, uma vez que os efeitos mais prejudiciais provavelmente ocorrerão a longo prazo. Toxinas ingeridas podem perfeitamente ter influência nas mutações do padrão genético humano, produzindo danos irreversíveis para as próximas gerações.

Ameaças similares originam-se da poluição ambiental. Todos os dias organizações industriais espelhem milhões de toneladas de resíduos tóxicos em reservatórios de água ou na atmosfera, ou então os enterram em recipientes que podem apresentar vazamentos. Os problemas econômicos que suscitam estes detritos são tão grandes que muitas organizações consideram não ter outra escolha a não ser continuar com estas práticas destrutivas, enquanto as mesmas permanecerem legais. Como resultado, estima-se que atualmente mais de 2.000 toxinas diferentes poluem os Grandes Lagos e que existem milhares de locais de depósito de lixo tóxico que aumentam a poluição dos poços artesianos. Por exemplo, 160 destes locais foram identificados a menos de 4 quilômetros e meio do rio Niágara que desagua no Lago Ontario. Os peixes tem cancer e, em áreas de grande concentração de poluição como o triste caso do Love Canal,

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