Capítulo 15

1742 palavras 7 páginas
O conhecimento e os primeiros filósofos
“Por que q como as coisas existem?”, “O que é o mundo?”, “Qual a origem da natureza e quais as causas de sua transformação?”. Essas Indagações colocavam no centro a pergunta: “O que são as coisas?”. Pouco a pouco, passou-se a indagar o que era o próprio kosmos, e também qual era e o que era o ser, tòón. Com isso, a filosofia nascente tornou-se ontologia. Os primeiros filósofos afirmaram que a realidade é racional e que a podemos conhecer por que também somos racionais.

Heráclito, Parmênides e Demócrito Heráclito e Éfeso considerava a natureza um “fluxo perpétuo”. A realidade, para Heráclito, é a harmonia dos contrários, que não cessam de se transformar uns nos outros. Como explicar que nossa percepção nos ofereça as coisas como se fossem estáveis, duradouras e permanentes? O filósofo indicava a diferença entre o conhecimento que nossos sentidos nos oferecem e o conhecimento que o nosso pensamento alcança. Parmênides de Eleia dizia que só podemos pensar sobre aquilo que permanece sempre idêntico a si mesmo. Conhecer é alcançar o idêntico, o imutável. Como pensar instável? Não é possível, dizia Parmênides. Pensar é apreender um ser em sua identidade profunda e permanente. Percebemos mudanças impensáveis e devemos pensar identidades imutáveis. Demócrito de Abdera desenvolveu a teoria de que a realidade é constituída por átomos. Os átomos possuem formas e consistências diferentes, e essas, produzem as suas mudanças e desaparições. Somente o pensamento pode conhecer os átomos.
Demócrito concordava com Heráclito e Parmênides, porém diversamente dos dois, não considerava a percepção ilusória, mas apenas um efeito da realidade sobre nós. Esses exemplos nos mostram que a filosofia sempre esteve voltada para a questão do verdadeiro.

Sócrates e os sofistas Diante dos conflitos, os sofistas concluíram que não podemos conhecer o ser, pois, se pudéssemos, pensaríamos todos da mesma maneira e haveria uma única filosofia. A

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