Caprinos

A alimentação dos caprinos é feita com recurso a extracto arbóreo, arbustivo e herbáceo da mata, e com recurso a oliveira, vinha, choupo e salgueiro. Como suplementação estes animais alimentam-se de forragens de palha, fenos e silagem, e de concentrados comerciais.
As cabras conseguem adaptar-se às variações sazonais, na medida em que consomem o tipo de espécies que estiverem disponíveis em determinadas épocas (na Primavera há mais gramíneas e no Outono/Inverno há mais arbustos).
Estes animais são capazes de percorrer grandes distâncias para conseguirem alimento. Quando explorados em regime extensivo, a sua alimentação é mais nutricional. Se explorados em regime intensivo isto não acontece, e há uma elevação na percentagem do refugo.
As cabras têm capacidades digestivas particulares: ao nível fisiológico, anatómico e etológico. Uma característica anatómica é a mobilidade do lábio superior.
Para que haja boas condições ambientais não deve haver muita densidade populacional, alguma ventilação, temperatura adequada, manutenção da higiene das camas e espaço para que haja actividade muscular. A distribuição do alimento deve ser tida em atenção: os bebedouros devem estar limpos e os bebedouros sem excrementos e vestígios alimentares.
Tanto uma subalimentação como uma sobrealimentação são prejudiciais ao animal. Numa subalimentação, há excesso de mobilização de reservas, quebra na produção (compromete fortemente a lactação) e maior probabilidade de aborto no final da gestação. Uma sobrealimentação é também preocupante, para além de ser economicamente desinteressante. Acontece quando se exagera nos alimentos concentrados e na silagem de milho. A forragem é menos perigosa para a cabra. Uma sobre alimentação é descoberta quando há excesso de NH3 no rúmen.
Fases críticas: * Fase final de gestação: há elevada necessidade de adquirir alimento e, no entanto, a capacidade ingestiva encontra-se afectada. * Fase de início de lactação: há uma maior necessidade de