Capitulo X Genesi Espitrita

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Neste Capítulo, Kardec explica que as manifestações ou fenômenos espíritas nada tem de maravilhoso ou de sobrenatural, partindo do princípio que “consideram-se sobrenaturais os fenômenos que são contrários às leis da Natureza”. Nós só poderíamos fazer tal afirmação se conhecêssemos as leis da Natureza na sua plenitude, o que não acontece.

Kardec explica os fenômenos espíritas, lembrando-nos que “o pensamento é um atributo do \Espírito”. A possibilidade de agir sobre a matéria, de impressionar os nossos sentidos e portanto, de transmitir-nos o seu pensamento é uma conseqüência, podemos dizer, de sua própria constituição fisiológica.

Desde que o mundo é mundo o homem sempre teve a tendência de se vislumbrar com os fenômenos da natureza e atribuir isso a Deuses como Trovões, Chuvas, Sol, Ventos...
Por sua vez, com o aumento do conhecimento cientifico, o homem passou a ficar mais cético duvidando de tudo e de todos... Sem ser divino e sem ser maravilhoso.
Como se pode atribuir alguns fenômenos à intervenção dos Espíritos?
Eis a resposta de Kardec: Todo efeito inteligente deve ter uma causa inteligente.
Os fenômenos espíritas, tendo dado provas de inteligência, não podem ter sua causa na matéria. Através da experiência ficou constatado que as inteligências que produziam os fenômenos não eram as dos assistentes, mas independente delas.

Ficou igualmente provado que essa inteligência invisível provinha dos Espíritos, que nada mais são do que as almas dos que viveram corporalmente na Terra, tendo se despojado de seu envoltório material após a morte. A esse respeito, diz ainda o prof. Herculano Pires, na página 30: “Hoje, os parapsicólogos chegam a essa mesma conclusão: o prof. Rhine afirma que o pensamento é extra-físico e age sobre a matéria; os profs. Carrington, Soal, Price e outros, admitem a ação de mentes desencarnadas na produção dos fenômenos “psikapa” (efeitos físicos).
Concluindo, diz Kardec: “Todos os fenômenos espíritas tem como princípio a

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