Capitulo 1 Finalizado

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO

PROJETO INTEGRADO - 4º SEMESTRE ORIENTADOR: HERBERT POLIZEL

CAMILA SIMÃO
4973408
GABRIEL PEREIRA
6288822
JACQUELINE FERREIRA
4925088
JULIANA MAEDA
6188110
PAULO TARSO
5381980
WANICE MORRONE
5793100

SÃO PAULO
2015

INTRODUÇÃO

As viagens de lua de mel são ações sociais dotadas de significados que são atribuídos àqueles que dela participam. Apesar de hodiernamente existirem novas configurações de casais (como casais do mesmo sexo, casais sem filhos, casais que moram em casas separadas, casais que moram juntos sem legalizar a união, seria a “Invenção do Casal”, GOLDENBERG, 2001) a lua de mel continua sendo um acontecimento importante para vários grupos sociais. Ainda que possamos admitir que sentidos diversos sejam atribuídos à prática do casamento e da lua de mel pelos indivíduos é possível vislumbrar um imaginário sobre a mesma, ou seja, sentidos e significados que são compartilhados socialmente. Isto quer dizer que há modelos e estereótipos para os atores sociais de como deve ser uma lua de mel, ainda que outras perspectivas possam negá-la. Como prática social, compreendermos os sentidos que são atribuídos à lua de mel é uma importante forma de entendermos alguns dos sentidos que o próprio turismo encontra em uma formação social como a brasileira.
Ao falar sobre lua de mel, não podemos deixar de falar um pouco sobre o casamento, ao qual está automaticamente atrelado a mesma.
Alguns conceitos sobre casamentos foram desenvolvidos ao longo da história. Na França, diversos autores procuraram conceituar família.
Para (JEAN CARBONNIER,1992, p.20-26), o casamento é como o conjunto de pessoas unidas, pela filiação ou pelo parentesco e afinidade, estes resultantes do casamento e da filiação, onde o Estado não penetra: le non-droit de famille , onde aduz “ a chaque famille son droit ”(Família sem lei, onde aduz, direito de cada família).
Como um discurso ou