capistrano de abreu
Aula expositiva:
Ainda existe espaço para ela?
Celso dos S. Vasconcellos
Introdução Qual o papel do conhecimento;qual o papel do professor;como ensinar dentro de uma nova concepção?O não equacionamento adequado destas respostas gerará inúmeros problemas,inclusive de indisciplina. Para não incorrermos o risco de fazer uma crítica contundente da metodologia expositiva,mas não apresentar perspectivas de superação,não capacitar o profissional,não dar condições objetivas para mudança. Acabando por produzir um efeito paralisante:o professor não faz mais o que fazia por saber que é errado,mas não faz o novo também por não saber como. O dilema se desencadeia a partir do questionamento da forma como esta tarefa vem sendo cumprida pela escola,ou seja,quando o professor se dá conta que através da aula meramente expositiva,na verdade,não consegue propiciar condições favoráveis para o apropriação crítica,criativa e duradoura do conhecimento,condição para exercício consciente e ativo da cidadania. Manifesta-se aqui uma contradição:fala-se de educação ativa,da necessidade de participação ativa do aluno,há um novo senso comum pedagógico de que a metodologia expositiva não garante a construção do conhecimento,e,no entanto,os dados de realidade revelam que a aula expositiva está muito presente na escola.
1-A metodologia Expositiva em questão
A estrutura básica da metodologia expositiva se concentra na exposição do professor ,mas clara e objetiva possível,a respeito do tema de estudo,onde procura trazer para os alunos os elementos mais importantes para a compreensão do mesmo. “ O método dogmático ou expositivo consiste em desenvolver oralmente uma questão sem fazer com que os alunos intervenham,mas é preciso necessariamente empregá-lo,pois não se saberá extrair do cérebro da criança o que ali não está. Deve seguir-se na exposição uma divisão lógica e uma rigorosa classificação das ideias,empregar uma