Cap 3 - Tigre
No início do século XX, inovações tecnológicas e organizacionais que há décadas estavam em gestação entraram em fase de rápida difusão, ampliando a escala e a dimensão geográfica dos negócios.
Surge nesta época a grande empresa industrial, uma força capaz de acelerar o processo de concentração econômica. O oligopólio se transformou na estrutura característica de vários segmentos da indústria européia e norte-americana.
Alfred Chandler (1990), considerado o pioneiro no estudo histórico das grandes corporações, identifica a origem e o crescimento da grande empresa moderna em uma cadeia de eventos interligados. O primeiro elo da cadeia foi o cluster de inovações que provocaram uma revolução no campo dos transportes e das comunicações. Outros elos são três conjuntos de inovações que contribuíram significativamente para alterar a estrutura da indústria, gerando novos modelos de firmas e mercados: a eletricidade, o motor a combustão e as inovações organizacionais conhecidas como “fordistas-tayloristas”.
Inovações da era fordista:
Cluster de inovações nas áreas dos transportes e comunicações (telegrafo)
Difusão acelerada da eletricidade em iluminação, máquinas, eletrodomésticos, transportes, etc.
Motor a combustão interna
Indústria do petróleo
Administração científica do trabalho: Taylor, Ford e a linha de montagem.
A invenção do telégrafo:
Samuel Morse iniciou em 1832 o desenvolvimento de um sistema telegráfico que utilizava energia elétrica para transmitir sinais à distância.
O dispositivo que inventou era constituído por um transmissor que continha uma bateria, um interruptor de circuito - chave Morse - e uma pequena campainha que era o sistema receptor conectado ao emissor por um condutor elétrico a dois fios.
Comunicações transcontinentais:
Em 1850 um cabo marítimo ligava a Grã Bretanha ao continente Europeu e em 1858 já existia uma ligação entre a América do Norte e a Inglaterra
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