Canto Orfeônico

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Canto Orfeônico no Brasil
As origens da educação musical
Desde a chegada dos colonizadores, a não ser para fins religiosos, buscando a imposição catequética aos nativos indígenas, a musica e o coro em geral eram transmitidas apenas oralmente, através da memorização.
Com a chegada da família Real Portuguesa, em 1808, foram construídos teatros para a transmissão de espetáculos musicais, valorizando-se de certo modo, tal arte.
Apenas no ano de 1854 fora imposto, como parte da grade curricular das escolas publicas, o ensino musical. Em 1890 passou-se a exigir a especifica formação do professor de musica. Apesar de tais feitos, o ensino musical não estava fortalecido. No inicio do século XX, nas décadas iniciais, através da figura de Anísio Teixeira e Fernando de Azevedo, adeptos da “Nova Escola”, fora cobrada a expansão do ensino musical no Brasil. Uma grande contribuição ocorreu dez anos depois, com Heitor Villa Lobos, que junto ao governo brasileiro defendeu a reformulação do ensino musical. Eis que surge então como decreto federal a disciplina Canto Orfeônico para o Ensino Básico. Na década seguinte a disciplina passa a ser obrigatória também durante o Ginásio.
Em 1971, no contexto ditadura militar, o Canto orfeônico, então já reformulado como educação musical, passa a ser extraído da grade curricular, visto que surte uma nova disciplina, tal que englobara a dança, o teatro, a musica e as artes plásticas: a chamada educação artística.
Os propósitos da Escola Nova no Brasil
Durante as décadas de 1920 e 1930 educadores defendiam a expansão do ensino musical de forma a abranger as mais diversas camadas sociais, propondo uma educação para todos.
Num período de revolução industrial brasileira em que a massa trabalhadora se mostrava como mão-de-obra barata, a função dos intelectuais adeptos a esse novo modelo de escola era, através da musica, dissipar ideias de cidadania ao povo aparentemente alienado. Uma das criticas de intelectuais como Anísio Teixeira e

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