Cannabis e sua legalização

A maconha tem sido usada por séculos e nem sempre ela foi vista com uma “erva maligna”, seu primeiro contato medicinal com o homem foi a 2000 anos atrás e os primeiros a presenciarem seus poderes curativos foram os chineses, onde seu uso era recomendado para tratar cólicas menstruas, reumatismos, prisão de ventre e malária. Mas, em 1925, no encontro da Liga das Nações, onde mais de 40 países se reuniram a cannabis foi considera uma erva de risco por isso foi proibida sua comercialização.
Nos dias de hoje a droga e seus usuários sofrem grande preconceito na sociedade, a população acredita ser um produto de consumo de grupos marginalizados, e que o uso na cannabis pode causar câncer, danos cerebrais, perda de memória, depressão, transtornos bipolares entra outras coisas, porém, com o seu uso regulado, a maconha tem mostrado grande sucesso nos tratamentos de câncer, glaucoma, depressão, dor crônica, epilepsia e outros doenças, mas vale lembrar que para tratamentos médicos a droga é inalada e não fumado.
A cannabis vem se destacando principalmente em tratamos de epilepsia, seu uso ativa o sistema canabinóide no cérebro, receptores cerebrais capazes de reconhecer substancias psicoativas derivadas da cannabis, provocando liberação de antioxidantes que agem como um mecanismo de limpeza, ajudando a reduzir assim o número de convulsões em até 60%. Porém o remédio usado para o tratamento da doença é feito com CBD, uma substancia canabidiol sem efeitos psicoativos.
Como toda droga a maconha tem seus riscos, mas, como todo medicamento a cannabis tem suas vantagens, privar pessoas necessitas de seu tratamento eficaz é inaceitável, sem dúvida alguma, a cannabis devia ser legalizada com um medicamento.