Cangaço

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Expoentes
HISTORIADORES COLOCAM O CANGAÇO DOS SILVINOS E VIRGULINOS NA LISTA DAS “REBELDIAS SEM PROJETO”
As ações agressivas e saqueadoras dos jovens nordestinos do interior do nordeste brasileiro desde o começo do século XX impuseram-se pela falta absoluta de opções e alternativas dentro do quadro de miséria social e política. O isolamento social, a omissão e a violência do Estado, uma igreja distante e ausente, nesse tempo e lugar de fome propiciados pela seca fizeram a força e a agressão serem os únicos instrumentos de ação dos sertanejos, apoiados pelos que partilhavam a mesma miséria e desejavam que se fizesse dos bandos de cangaceiros a verdadeira polícia militar, e, legitimados pelo populismo.
A expressão cangaço está relacionada à palavra canga ou cangalho: uma junta de madeira que une os bois para o trabalho.
Assim como os bois carregam as cangas para realizar o trabalho de força, os homens que levam os rifles nas costas são chamados de cangaceiros.
O cangaço advém do século XVIII, tempo em que o sertão ainda não havia sido desbravado. Já naquela época, o cangaceiro Jesuíno Brilhante (vulgo Cabeleira) ataca o Recife, e é preso e enforcado em 1786. De Ribeira do Navio, estado de Pernambuco, surgem também os cangaceiros Cassemiro Honório e Márcula. O cangaço passa a se tornar, então, uma profissão lucrativa, surgindo vários grupos que roubam e matam nas caatingas. São eles: Zé Pereira, os irmãos Porcino, Sebastião Pereira e Antônio Quelé. No começo da história, contudo, eles representam grupos de homens armados a serviço de coronéis.
Em 1897, surge o primeiro cangaceiro importante: Antônio Silvino.
Com fama de bandido cavalheiresco, que respeita e ajuda muitos, ele atua, durante 17 anos, nos sertões de Alagoas, Pernambuco e Paraíba. É preso pela polícia pernambucana em 1914. Outro cangaceiro famoso é Sebastião Pereira (chamado de Sinhô Pereira), que forma o seu bando em 1916.

EM 1921 LAMPIÃO INICIA O SEU GRUPO DE CABRAS VALENTES, CADA UM COM

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