Cangaço e banditismo social

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Cangaço

Banditismo social – Ao lado de Canudos e do Contestado, outro fenômeno característico da época foi o banditismo social. Em sua forma característica, ele surgiu no nordeste brasileiro e ficou conhecido como cangaço. O bandido social é diferente do bandido comum por sua origem. Em geral, tornava-se um "fora da lei" como resposta às injustiças e perseguições que sofria. Por isso, era objeto de admiração pela comunidade, que, não raro, engrandecia seus feitos de coragem e valentia. Apesar disso, diferentemente do revolucionário, o bandido social não era necessariamente contra os dominantes, nem era portador de projetos de transformação social. O seu prestígio vinha do fato de apresentar-se como porta-voz da resistência de um mundo em dissolução. Origem do Cangaço: A partir da metade do Século XIX(19), a dura realidade do Sertão Nordestino, onde predominava a intensa miséria e injustiça Social, criou-se uma manifestação caracterizada pelo banditismo, com a denominação de Cangaço. O Cangaço já era conhecido desde 1834 e se referia a certos indivíduos que andavam armados, com chapéus de couro, carabinas e longos punhais entrançados. O ciclo do cangaço ou banditismo social durou, no Brasil, setenta anos: de 1870 a 1940. Foi típico do Nordeste. O bandido social é, em geral, membro de uma sociedade rural e, por várias razões, encarado como proscrito ou criminoso pelo Estado pelos grandes proprietários. Apesar disso, continua a fazer parte da sociedade camponesa de que é originado e é considerado como herói por sua gente seja ele um “justiceiro”, um “vingador” ou alguém que rouba dos ricos.

No final do século XIX, a concentração da terra e as secas pioraram a situação dos pobres, muitos se organizaram em bandos para assaltar e conseguir alimentos. Outros grupos surgiram para combater desmandos ou injustiças de algum coronel Nesse contexto se formaram bandos autônomos de cangaceiros.
Volante era o nome da tropa policial que combatia os

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