Cancer e tabaco
Cerca de 40% dos acadêmicos da Faculdade de Pato Branco (Fadep) são fumantes apesar das diversas campanhas de conscientização. De acordo com estudos baseados em Rosemberg sabe-se que desde 2005 houve um aumento de 20% na incidência de câncer de pulmão atribuído ao tabagismo em consonância com má alimentação e falta de atividades físicas. Neste artigo pretende-se estimar a predisposição ao câncer de pulmão. Este é um estudo de caso quase-experimental, na Faculdade de Pato Branco, na cidade de Pato Branco, Paraná. A amostragem será de 200 homens, acadêmicos da instituição, dentre 18 e 25 anos. Optou-se pelo sexo masculino para amostragem, pois, de acordo com o Gonçalves, desde os anos 80 houve um elevação em 20% nos casos de tumores malignos no pulmão neste perfil populacional. Houve aplicação de questionários e foram feitos exames laboratoriais como estabelece Rosemberg, teórico adotado como principal para nortear este estudo. Observou-se em consonância com os questionários e os exames que 95% da amostra tem 50% de predisposição ao câncer, e destes 25% foi observado um efeito dose-resposta positivo para o risco de câncer de pulmão. Os números demonstram a seriedade do consumo do tabaco e sua ligação ao câncer, e enfatizando a possível ocorrência do câncer de pulmão. Os resultados sugerem que o perfil é fator decisivo para a suscetibilidade e aumenta o risco de câncer de pulmão. Este estudo pretende orientar futuras pesquisas no campo do câncer pulmonar entre jovens.
Palavras-chave: Câncer de pulmão. Jovens e o tabaco.