CANCCINI MODERNISMO

UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
Camilla Nogueira Navarro

Atividade proposta à turma pela Disciplina LITERATURA BRASILEIRA III, como requisito avaliativo da I unidade, orientado pela docente LILIANE VASCONCELOS.

SALVADOR-BAHIA
2015

Resumo: Contradições Latino-Americanas
Modernismo sem modernização

Camilla Nogueira Navarro

Atividade proposta à turma pela Disciplina LITERATURA BRASILEIRA III, como requisito avaliativo da I unidade, orientada pela docente LILIANE VASCONSELOS.

SALVADOR-BAHIA
2015

O texto Modernismo sem Modernização de Canccini trata do Modernismo latino-americano, questionando-nos a respeito da sua veracidade, uma vez que a dita modernização foi deficiente.
É sabido que fomos colonizados pelas nações europeias menos evoluídas, passando pela Contra-Reforma e a outros movimentos também “não modernos”, somente com a independência foi que iniciamos a atualização dos países da America latina. A partir daí, como diz o autor, tivemos ondas de modernização.
Mas os pequenos movimentos não foram capazes de cumprir as operações da modernidade europeia, pois não foram formados mercados autônomos para cada campo artístico muito menos conseguiram uma profissionalização ampla dos artistas e escritores e nem mesmo um desenvolvimento econômico capaz de sustentar os esforços de renovação experimental e uma democratização cultural.
Foi criado, contudo, um duplo espaço cultural, de um lado um espaço de circulação restrita com algumas vendas numerosas, como por exemplo, o romance de Lewis Carroll, espaço esse em que se desenvolvem a literatura e as artes; do outro lado o circuito de ampla difusão, que iniciou a formação de públicos maciços para o consumo de textos. Isso foi possível, pois Na França, por exemplo, o índice de alfabetização que era 30% no Antigo regime, subiu para 90 % em 1890, na Inglaterra no inicio do século XX tinha 97% de alfabetizados.
Já o caso do Brasil foi diferente, em 1890 havia 84% de analfabetos, em 1920 havia