Campos de concentração

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO

Nicholas Morowskowsky
Rodolfo da Silveira Scheibler

SANTA CRUZ DO SUL, 11 DE JUNHO DE 2014 Inicialmente tendo o objetivo de se colocar os prisioneiros de guerra, pela sua tradição histórica, os campos de concentração, através da Alemanha Nazista, ficaram famosos por terem sido transformados em verdadeiros campos de extermínio. Tudo iniciou-se por volta de 1933, com a construção dos grandes campos de concentração em Boyermoor e Dachau. Os “indesejáveis”, conforme as idéias de Hitler escritas no livro Minha Luta (Mein Kampf), eram antes da Segunda Guerra confinados em guetos. Antes disso, o governo alemão realizou medidas para prejudicar os judeus, o que anos depois se tornaria mais grave e desencadearia no Holocausto. Os campos de concentração foram usados como parte de uma estratégia de dominação de grupos étnicos, que através da ciência racial criada pelos nazistas, foram declarados impuros e que não deveriam viver nos mesmos territórios que os considerados arianos(brancos)-puros. Diferentes grupos como judeus, ciganos, polacos, anarquistas, comunistas, homossexuais e Testemunhas de Jeová foram objeto de tratamento desumano e de extermínio. Quando chegavam aos campos, os prisioneiros, que na maioria eram judeus, eram separados em dois grupos: os que eram considerados fracos para trabalhar dentro da escravidão que lá existia eram logo exterminados em câmaras de gás, os que tinham condições de trabalho eram encaminhados para trabalharem como escravos em indústrias localizadas próximas ao campo, ou em grupos de trabalho dentro dos campos para reciclar cadáveres.
A “solução final da questão judaíca”, definida na Conferência de Wannsee, foi uma discussão entre líderes nazistas, de detalhes e idéias que transformaram-se na ordem de eliminação dos judeus do território europeu, pois esses eram considerados um problema na