Calor e frio

Introdução

O ser humano dispõe de mecanismos reguladores eficazes porque precisa manter a temperatura interna do seu corpo praticamente constante, entre 36°C e 38°C, mesmo em condições ambientais muito agressivas. A aplicação de calor e frio constitui um tratamento milenar. Nos dias atuais além dos raios solares, água fria ou quente, vapor, compressas geladas e quentes, existem aplicações elétricas, raios infravermelhos, bolsas térmicas, duchas, etc. A escolha da aplicação de calor e frio depende das reações locais desejadas para cura. O calor e frio aplicados sobre o local desejado no corpo de cliente podem ser secos ou úmidos. O calor produz vasodilatação periférica, aumenta a pressão sangüínea capilar e, pelo relaxamento dos capilares, aumenta a área disponível para as trocas líquidas. O frio reduz a formação e a absorção dos venenos bacterianos. A aplicação de frio pode baixar a temperatura dos tecidos a ponto de permitir o controle dos microorganismos causadores da infecção. Nesse trabalho veremos como o calor seco, calor úmido, frio seco e frio úmido, podem ser benéficos ou maléficos no tratamento do paciente, sendo em casa ou no hospital auxiliando na utilização desses métodos.

Desenvolvimento

1. Descreva as alterações fisiológicas que ocorrem na aplicação do calor e do frio.
O calor produz vasodilatação periférica, aumenta a pressão sanguínea capilar e , pela dilatação dos capilares, inclusive na área de trocas líquidas, aumenta o metabolismo tecidual, causa redução das dores causadas pelos espasmo musculares e minimiza a congestão nos órgãos e vísceras internas.
Já no frio, ele age no organismo com ação de vasoconstrição, que ocasiona a contração dos vasos sanguíneos, diminuindo assim a circulação do sangue na área que está sendo aplicado. Porém, o excesso do frio pode causar lesão ou morte da célula e a aplicação do frio é usada após contusões, contorções e distensões e para limitar o acumulo de líquido