Caldeira

Água para geração de vapor O primeiro passo para se ter uma alta eficiência na caldeira é a qualidade da água disponível para a alimentação da mesma. Se a água disponível possuir muitas espécies dissolvidas e materiais em suspensão (argila, óleos, materiais orgânicos) ela pode ser a causadora de incrustações e acelerar o processo corrosivo. Devido a esses fatores, a água para a alimentação da caldeira deve:
Ter a menor quantidade possível de sais e óxidos dissolvidos;
Ter ausência de oxigênio e outros gases dissolvidos;
Ser isenta de materiais em suspensão;
Não conter materiais orgânicos;
Possuir uma elevada temperatura;
E possuir pH adequado (faixa alcalina).
Uma água com as características mencionadas acima irá eliminar, antecipadamente, grande parte dos problemas que normalmente ocorrem em caldeiras. Porém só a alimentação com água de qualidade não previne o equipamento de sofrer deterioração, para tal é necessário o tratamento químico.
As águas superficiais e subterrâneas que são usadas nos processos de geração de vapor, geralmente possuem íons cálcio e magnésio, sulfatos, carbonatos, bicarbonatos, sílica solúvel, silicatos, óxidos metálicos, além de diversas outras substâncias inorgânicas e orgânicas dissolvidas, além de materiais em suspensão. Com o intuito de evitar que tais substâncias adentrem na caldeira é necessário um pré-tratamento na água de reposição da caldeira.
Da condensação de um vapor surge o condensando, como na produção do condensado o vapor não leva consigo material dissolvido, este é uma água de altíssima pureza, que praticamente não possui sais e materiais dissolvidos, além do mais, encontra-se em temperatura elevada, aumentando a eficiência do gerador de vapor, por estes motivos o condensado é altamente recomendado na maior quantidade possível como alimentação de caldeiras. A qualidade dos condensados pode ser medida através de condutivímetros na linha de retorno dos mesmos.
Tratamentos preliminares da água Como mencionado