Bélgica

Histórico do conflito linguístico belga

O reino da Bélgica, por se situar na fronteira cultural entre os germânicos e a Europa América, está hoje linguisticamente dividido. Ao norte do país, em flandres, habita o grupo Speakers holandês, composto em sua maioria pelos flamengos; já no sul, região francófona, situam-se os adeptos do idioma francês.
Além desses, tem-se ainda o território de língua alemã, que fica no leste do país, e Bruxelas, capital do país, que é considerada oficialmente bilíngue, adotando o Francês e o holandês como idiomas de ensino obrigatório para os que lá habitam.
Atualmente, a Bélgica possui quatro territórios linguísticos. Vejamos:
Área de língua holandesa ou Região flamenga
Área de língua francesa ou Região francófona
Território de língua alemã
Bruxelas, região bilíngue.

A diversidade linguística do país acabou por causar diversos conflitos entre seu povo, que dependendo do território em que vive tenta a todo custo impor o seu idioma (francês/ holandês) como o principal.
Essa situação fez surgir movimentos separatistas tanto em Flandres, que adota o holandês, quanto na Valônia, adepta do francês.
Em 1830, quando a Bélgica foi criada como um novo Estado, o idioma utilizado pelas pessoas envolvidas na política era o francês. Embora à época a maioria da população Belga falasse holandês, foi o francês o idioma oficialmente adotado. O país, por ter adotado o francês como principal língua, visando privilegiar a elite, sofre até hoje com os conflitos decorrentes da falta de unidade de seu povo.
No século 19, era necessário falar Francês para ser considerado pertencente à classe governante superior, o cidadão que não falasse francês era tratado como cidadão de segunda classe. Posteriormente, contrariando a situação em que se encontrava o país, ocorreu a evolução dos movimentos flamengos.
Os flamengos passaram, então, a se recusar a falar o idioma holandês, tentando modificar, de maneira gradual, o idioma principal do país,