Burocracia

A Burocracia se desenvolve plenamente em comunidades políticas e eclesiásticas dos Estados Modernos. O termo era empregado para indicar funções da administração pública, que era guiada por normas, atribuições específicas, esferas de competência bem delimitadas e critérios de seleção de funcionários. O sistema burocrático é firmemente ordenado onde existe mando e subordinação, a supervisão realizada pelo superior sobre o inferior.
A divisão e distribuição de funções, a seleção de pessoal especializado, os regulamentos e a disciplina hierárquica são fatores que fazem da burocracia moderna o modo mais eficiente de administração, tanto na esfera privada (numa empresa capitalista) quanto na administração pública.
Para Weber, a burocracia moderna não é apenas uma forma avançada de organização administrativa, com base no método racional e científico, mas também uma forma de dominação legítima.
Os funcionários contratados mediante a um aparato burocrático são considerados servidores públicos e são contratados em virtude de competência técnica e qualificações específicas, levando a cumprirem tarefas específicas determinadas por normas e regulamentos positivados. E serão submetidos a treinamentos especializados completos e a regras de hierarquia determinadas pelas normas já citadas. A posição real do funcionário é mais elevada quando predominam as seguintes circunstâncias:
-Uma forte procura de administração por especialistas
-Uma diferenciação social forte e estável
-Quando o custo do treinamento necessário e das convenções estamentais lhe impõe obrigações.
-A posse de diplomas educacionais.
Em princípio, o funcionário eleito tem uma posição autônoma, em relação ao funcionário superior. Já o NÃO ELEITO, e sim nomeado por um chefe, ele terá que obedecer o ordenamento regido por seu chefe.
Eleições populares do chefe administrativo e consequentemente dos seus subordinados coloca em risco a qualificação desse funcionário, bem como é preciso no sistema burocrático.