Bullying

De origem inglesa, sem tradução para o português, o termo Bullying surgiu para qualificar os comportamentos agressivos e repetitivos ocorridos no espaço escolar, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa, incapacitada de se defender. Porém, essa é uma das formas de violência que mais cresce no mundo, e seus limites ultrapassam a escola, atingindo a internet.

No âmbito escolar, o bullying é um dos principais problemas a ser enfrentado por professores e pais. Em sua maioria, a prática não é denunciada, por medo ou vergonha do alvo. A vítima tende a desenvolver problemas de relacionamento, comportamento agressivo e baixa autoestima, e pode querer abandonar os estudos, por não se achar bom o suficiente para integrar o grupo. A agressão também já chegou à internet, de onde derivou a expressão cyberbullying. Esse é o bullying que ocorre por meio de ferramentas tecnológicas, como celulares, câmeras e principalmente a internet (sites, redes sociais, blogs). É quase uma extensão do que fazem na escola, mas o anonimato dos envolvidos pode aumentar a crueldade dos comentários, assim como a facilidade de propagação das ameaças e difamações pode causar efeitos piores à vítima. Segundo psiquiatras, a causa do bullying é principalmente o mau exemplo que os agressores recebem de seus familiares. A falta de afeto, e o excesso de discussões estimulam os jovens a reproduzir os acontecimentos de casa em ouros espaços. No entanto, o excesso de atenção e a falta de punição pelos pais também podem causar o mesmo mal, já que geram jovens sem limites. Para conter o "bullying" é necessário que existam propagandas e campanhas que informem as pessoas, além de orientações e penas mais severas aos agressores. Além disso, a responsabilidade de educar a criança e o jovem para que não desrespeitem o outro cabe tanto à família, quanto à escola e à sociedade. Uma prática tão maléfica deve ser banida antes que outros ambientes se tornem suporte para ela