Bulimia

INTRODUÇÃO

A Bulimia é um transtorno do comportamento alimentar, são quadros psiquiátricos que afetam principalmente mulheres adultas, jovens e adolescentes, com elevado índice de mortalidade. Caracteriza-se por uma grande ingestão de alimentos de uma maneira muito rápida e com a sensação de perda de controle, chamados de episódios bulimicos. Estes são acompanhados de métodos compensatórios inadequados para o controle de peso, como: vômitos auto induzidos, uso de medicamentos (diuréticos, laxantes e inibidores de apetite, dietas e exercícios físicos, abuso de cafeína ou uso de cocaína.
Também temos o transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP) que caracteriza-se por compulsão alimentar seguida de angustia, sensação de falta de controle e ausência de comportamentos regulares voltados para a eliminação do excesso alimentar.
Estudos epidemiológicos apontam que a Bulimia ocorre em cerca de 1% das mulheres jovens ocidentais e que as síndromes de transtornos alimentares parciais ou de transtorno alimentares, sem outra especificações, aplicando os critérios do DSW-IV, ocorrem em 2 a 5% das mulheres jovens. A maioria dos pacientes com o transtorno é obesa.
A insatisfação com a imagem corporal tem despertado grande interesse entre os pesquisadores, principalmente devido a sua estreita relação com os distúrbios alimentares.
O número de caso de bulimia em adolescentes tem aumentado. Esses distúrbios alimentares são caracterizados pelo medo mórbido de engordar, pela preocupação obsessiva com os alimentos, pelo desejo persistente de emagrecer e pela absorção da imagem corporal, causando prejuízos biológicos, psicológicos e aumento da morbimortalidade.
Um estudo recente encontrou forte associação entre essas variáveis em estudantes do sexo feminino na faixa etária de 10 a 19 anos, mas existe uma carência de pesquisas que sustentem esses resultados.
Esses transtornos alimentares devem ser acompanhados por nutricionistas que representam uma parte importante no