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África do Sul entra para os BRIC

De acordo com o site português Jornal de Negócios (http://goo.gl/LFaAd), os BRIC, um agrupamento econômico até então composto por Brasil, Russia, India e China, agora passam a incluir também a África do Sul, formando os BRICS.

A África do Sul vive essencialmente de exportações, sendo algumas indústrias importantes a mineração e a indústria automobilística. O agora chamado BRICS não são um bloco econômico, como a União Européia, nem uma instituição internacional, como a OMC, mas sim um agrupamento não oficializado que se utiliza de mecanismos internacionais.

O site Brasil Escola (brasilescola.com) nos explica o que são os BRICS. O termo foi cunhado pelo economista Jim O'Neil em 2001, levando as iniciais dos quatro países desse agrupamento que tinham potencial econômico para, em um período de, no máximo, cinquenta anos, superar grandes potências globais.

Com a formação de agrupamentos como os BRICS, podemos ver uma clara demonstração de globalização comercial que decorre hoje no mundo. O que era apenas um grupo de nações com aspectos econômicos em comum, passou a ser, a partir de 2006, na 61º Assembléia Geral das Nações Unidas, um agrupamento informal que se utiliza de mecanismos internacionais (veja paragráfo 6), propiciando a execução de ações econômicas coletivas entre os países em questão, assim como uma maior comunicação entre eles.

Também, com os BRICS, se ressalta a megatendência do crescimento marcante da economia global. Hoje, os BRICS correspondem a mais de 21% do PIB mundial, sendo o grupo de nações que mais cresce no mundo. Ainda, esses países somam 42% da população global, 45% da força de trabalho e tem o maior poder de consumo mundial.

A clara tendência de movimentação econômica, política e de capitais orientada de norte para o sul se mostra nesse acontecimento. Na V Cúpula do BRICS, os países do grupo decidiram criar um Banco Internacional próprio, o que não agradou a Inglaterra, responsável pelo