Brasil Colonia

BRASIL COLONIA

Organização social: o homem exercia um intenso controle sobre a mulher, os filhos e demais pessoas que vivessem em sua residência. Os arranjos de casamentos variavam conforme riqueza e o local onde os cônjuges viviam, mais haviam muitas famílias chefiadas por mulheres. No inicio da colonização, poucas mulheres europeias se transferiam para a colônia, fortalecendo as relações entre portugueses e indígenas. Nas famílias dos grandes proprietários que viviam nas chamadas casas-grandes, o patriarcalismo tinha características bem definidas: o chefe era o dono da terra, da casa, dos escravizados e da vida dos seus familiares. ETNIAS AFRICANAS

Os africanos escravizados trazidos para a América portuguesa eram procedentes de diferentes regiões e etnias. Os sudaneses eram do norte da África, os traficantes os classificavam como nagôs, os bantos foram trazidos de regiões dos atuais países da Angola, pertenciam a grupos étnicos conhecidos pelos traficantes como monjolos, benguelas, cabindas, rebolos, macaus, entre outros. A música africana era central para os ritos, festas e danças, e legaram instrumentos como o tambor o berimbau, o agogô e o reco-reco. Também trouxe influências rítmicas presentes em manifestações culturais tradicionais, como o jongo, a congada, o maracatu, o reisadas, o samba de roda, o frevo, entre outros. Os tumbeiros, depois de aprisionados pelos inimigos os africanos eram acorrentados e marcados com ferro quente. Vendidos aos traficantes, embarcavam nos chamados navios negreiros ou tumbeiros. Ao chegar ao Brasil, os homens e a s mulheres escravizadas eram vendidos. Nas lavouras de açúcar, eram chamados de escravos do eito, trabalhavam exaustivamente sob vigilância do feitor. A maioria das pessoas escravizadas morria antes de completar dez anos de trabalho forçado. Escravos de ganho faziam trabalhos temporários em troca de pagamento.