Bradicinesia e doença de parkinson
Trabalho Prático Parte II – Revisão Teórica
Introdução à Engenharia Biomédica – 2010/1 Professor Carlos Júlio
Diane Libia Prata Melo - 2006016673 Lorena Bicalho Lima - 2007016979
INTRODUÇÃO
A doença de Parkinson é uma afecção neurodegenerativa que se manifesta clinicamente através dos seguintes sintomas: tremor de repouso, rigidez muscular, lentidão de movimentos (bradicenesia) e alterações da marcha e do equilíbrio. A doença desenvolve-se quando neurônios de certa área do cérebro denominada substância negra morrem ou tornamse não funcionantes. Esses neurônios produzem uma substância chamada dopamina, que é um importante mensageiro químico, ou neurotransmissor. [1]
O sintoma a ser estudado nesse trabalho é a bradicenesia, o qual corresponde à dificuldade de iniciar o movimento, e a lentidão e pobreza de movimentos. Os movimentos voluntários e automáticos estão reduzidos em sua velocidade, alcance e amplitude (hipocinesia). A bradicinesia resulta da falta de integração da informação sensitiva pelos gânglios basais, com uma alteração no planejamento motor e na facilitação do movimento. [3] Os sintomas de bradicinesia podem incluir sensação de fraqueza sem ser encontrada verdadeira fraqueza no exame físico; perda de destreza, algumas vezes descrita pelos pacientes como "mensagem que não chega à extremidade"; fatigabilidade; dores ao realizar ações repetidas. A bradicinesia facial se caracteriza por depressão ou cansaço. A fala pode tornar-se mais lenta, menos distinta ou mais monótona. Em casos mais avançados, a fala é indistinta,
pouco articulada e difícil de compreender. Sialorréia (aumento da salivação) é um sintoma inicial incomum isoladamente, mas é relatada comumente nos pacientes com doença leve. A bradicinesia de tronco resulta em lentidão ou dificuldade para levantar-se de uma cadeira, virar-se na cama ou caminhar. Se a deambulação for afetada, os pacientes poderão