Bowlby

Como Bowlby (1979/1997)assinala,atémeadosdadécadade50doséculopassadopredominava umaconcepçãodequeaformaçãoemanutençãodosvínculossustentavam-senanecessidadedesatisfazercertosimpulsos. Em contrapartida esse autor postulou que a maioria dos bebês estão propensos a ter um contato com o ser humano, ou seja, implica na necessidade de um objeto independente do alimento, necessidade tão primaria quanto a necessidade de alimento e conforto.
Para bowlby, a teoria do apego foi desenvolvida como uma variante das teorias objetais. E como seu ponto de partida foi a observação do comportamento, sua teoria foi considerada como uma espécie de behaviorismo, equivoco que ocorre, para o autor, causando a confusão entre apego e a teoria do apego.
Apego é um vinculo na qual o senso de segurança está estreitamente ligado a figura de apego. No relacionamento com a figura do apego, a segurança e o conforto experimentado servem como uma “base segura” permitindo ao individuo, a exploração do mundo.
Em 1969/1990, Bowlby assinalou que apego-cuidado é um tipo de vinculo social baseado no relacionamento complementar entre pais e filhos. O apego tem sua própria motivação interna, e de extrema importância para a sobrevivência. Sendo o apego um estado interno, sua existência pode ser observada através do comportamento de apego. Tais comportamentos possibilitam ao individuo conseguir e manter a proximidade em relação a uma figura de apego.
Uma diferença importante entre “apego” e comportamento de apego” é que o comportamento de apego pode em diferente circunstancias, ser mostrado a uma variedade de indivíduos, um apego duradouro ou laço de apego é restrito a muitos poucos. A teoria do apego ocupa-se de ambos. Um conceito-chave dessa teoria, para o autor, é o de sistema comportamental.
O sistema comportamental seria um sistema de comportamento que é fundamental ao comportamento de apego pois faz parte do equipamento de muitas espécies. Como outros sistemas básicos, o de apego é supostamente