BOPE: O lado obscuro do Rio / Dançando com o Diabo

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Sem vozes alteradas dos policiais e de prováveis criminosos, onde aparecem com a cara limpa e sem disfarças, é retratado no documentário BOPE: O lado obscuro do Rio, a maneira como trabalha o BOPE, entrando nas favelas com o “caveirão” brutalmente em uma manhã "normal" do Rio de Janeiro, "Tudo parece calmo e, de repente, é o caos." diz o narrador com sotaque de português de Portugal.

As gravações foram feitas por um grupo de portugueses que decidiram fazer um documentário sobre as operações do BOPE (Batalhão de Operações Especiais) no Rio de Janeiro.

Cenas de criminosos armados andando pela favela e os homens do BOPE em ação, onde policiais matam aparentemente sem piedade e um dos oficiais responsáveis pela operação diz ao se referir à morte de um dos moradores da favela: "Me sinto com o dever cumprido, porque é menos um marginal na sociedade. Estamos aqui para prender, mas, se eles atiram na gente, temos que revidar”, completa o policial. Um homem que seria o chefe do tráfico na área, afirma que os criminosos ajudam mais a comunidade do que o governo. Na mesma comunidade, um dos residentes da favela manifesta vontade de largar o tráfico. “Não quero morrer cedo. Só tenho um filho e quero ver os filhos dele ainda.” É apresentado também o modo que o BOPE é treinado e a atuação com o uso de todos os equipamentos.

Sem mascaras o documentário mostra um conflito que gera a mortandade mais alta do mundo.

Em “Dançando com o Diabo” documentário dirigido por um cineasta sul-africano, é exposto o dia-a-dia, também de uma das favelas do Rio de Janeiro baseado em três visões: Polícia, tráfico e igreja. São apresentados dados importantes sobre a cidade e as taxas de mortandades que se atribui ao tráfico. Em cenas, os indivíduos contam sua própria história, tanto os traficantes como os policiais e pastores. Seres humanos com sentimentos, todos da mesma forma vitimas de um sistema de desigualdade. A maneira de ver o mundo dos traficantes mostra nas

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