biuzinho

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DA SEDIÇÃO FARROUPILHA À ATIVIDADE DE POLÍCIA PREVENTIVA
A história da Brigada Militar, enquanto instituição que hoje conhecemos, sofreu várias transformações desde a data de sua criação. Podemos afirmar que essas transformações foram componentes que integraram um quadro de mudanças políticas e sociais no qual o Brasil Colonial e o Estado Republicano estiveram inseridos, a partir da primeira metade do século XIX.
Entre 1835 e 1845 o Estado do RS foi cenário da Sedição Farroupilha, a mais longa revolta do período regencial. Nesse contexto, num momento em que a ordem interna encontrava-se conturbada pela ação dos farroupilhas, o Presidente da Província, Antonio Elzeário de Miranda e Brito criou, através da Lei nº 7, de 18.11.1837, a Força Policial da Província de São Pedro, com um efetivo de 19 oficiais e 344 praças, com uma estrutura semelhante a do Exército, no que diz respeito à disciplina, vencimento e funções. Percebe-se, assim, que a Brigada Militar, desde sua criação, já apresentava características militares claramente explícitas na disciplina, treinamento, uso das armas e requisição de seus membros. Com o início da Guerra do Paraguai e a assinatura da Tríplice Aliança, entre o Brasil, a Argentina e o Uruguai contra o Paraguai, em 1865, e diante da necessidade de sustentar a integridade do Império, tivemos a criação dos Corpos de Voluntários da Pátria, por D. Pedro. Assim, para auxiliar o Exército Imperial, 60 praças e 02 oficiais do Corpo Policial foram incorporados ao Exército, recebendo a designação de 9o de Voluntários da Pátria. Mais tarde, foi reorganizado, recebendo a designação de 39o de Voluntários da Pátria. O Corpo Policial participou ativamente dos combates de Tuiuti, Avaí, nas ações de Estero Belaco, Passo da Pátria, Tuiu-cuê, Humaitá, Suruí, Agostura e Lomas Valentina, entre outras. Ao retornarem ao Estado, os Voluntários da Pátria foram recebidos como heróis, sendo sua bandeira depositada na Catedral Metropolitana.

O Corpo Policial foi

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