Biotransformaçao
Professor: EDILBERTO ANTONIO SOUZA DE OLIVEIRA
Ano: 2008
APOSTILA Nº 03
MEIA-VIDA DAS DROGAS
BIODISPONIBILIDADE – BIOTRANSFORMAÇÃO
EXCREÇAO DOS FÁRMACOS
MEIA-VIDA DAS DROGAS
A meia-vida de uma droga consiste no período de tempo, a contar do momento da administração, em que a concentração da droga fica reduzida à sua metade. Atualmente, alguns autores consideram que a contagem do tempo da meia-vida de um fármaco deve iniciar quando este medicamento alcança a corrente sangüínea, e, conceituam a meia-vida de um fármaco como o tempo necessário para que a metade da droga absorvida seja eliminada do organismo. Também é denominada de meia-vida plasmática da droga ou meia-vida biológica da droga.
O conhecimento da meia-vida da droga é útil para se obter a concentração máxima plasmática constante, após doses repetidas em intervalos que representem a meia-vida, com o objetivo de orientar a posologia. Tendo como exemplo o propranolol (utilizado no tratamento da hipertensão arterial e da cardiopatia isquêmica), que tem uma meia-vida que varia de 3,4 a 6 horas. Depois de administrado, durante algum tempo, cerca de seis meias-vidas, obtém-se uma concentração plasmática constante média (para alguns fármacos o estado constante é alcançado em quatro a cinco meias-vidas).
Se o medicamento for suspenso, 36 horas após esta suspensão não mais existirá o propranolol no organismo porque as seis meias-vidas (6 x 6 horas) da eliminação foram gastas.
A meia-vida biológica pode variar de um individuo para outro, por exemplo, as drogas que são eliminadas pelo rim sem serem biotransformadas dependem do estado funcional do rim, como ocorre com a digoxina, furosemida, gentamicina, e, o atenolol.
Quando se avaliam as propriedades farmacocinéticas das drogas, além da meia-vida, devem ser considerados o volume de distribuição, e, o tempo de eliminação.
Geralmente, a meia-vida tem um valor variável de acordo com as condições do paciente, por