Biotecnologia

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Na acondroplasia, uma forma de nanismo (i.e., os membros são desproporcionalmente mais curtos que o tronco e há macrocefalia) que afeta mais de 250 mil pessoas no mundo todo. Quase todas as pessoas portadoras apresentam a mutação dominante que é decorrente da substituição da glicina por arginina no domínio transmembranar do gene FGFR3, resultando na ativação constitutiva do FGFR3. Qual seria a terapia gênica indicada? Qual seria o teste diagnóstico de escolha, uma vez que a mutação na maioria das pessoas é a troca de um nucleotídeo na posição 1138 de uma Guanina por uma Adenina ou Citosina?
A terapia gênica indicada para acondroplasia pertence ao grupo das terapias bloqueadoras de genes e envolve o método RNA de interferência (RNAi), ou seja, RNA de interferência “silencia” (bloqueia) o gene FGFR3 mutante.
Esse bloqueio acontece da seguinte maneira: uma enzima (dicer) cliva o RNA de fita dupla em pequenos fragmentos de RNA de fita simples (pequenos RNAs de interferênci
(siRNA). Estes fragmentos formam um modelo que é reconhecido e “obrigado” pelo complexo de RNA indutor de silenciamento (RISC), a clivar e destruir a fita de RNA complementar. Resumidamente, sintetiza moléculas de RNA de fita dupla que corresponde a sequência de DNA causador da doença, o RNAi pode ser induzido a destruir o RNAm produzido pela sequência mutada.
O teste de diagnóstico de escolha seria a análise direta de mutação pela técnica de
PCR-RFLPs. A literatura científica indica que a PCR (teste baseado em amplificação aleloespecífica) permite o diagnóstico da acondroplasia em questão de horas, i.e., a PCR permite a rápida genotipagem de marcadores polimórficos e com RFLP (primers flanqueadores de sítio de restrição polimórfico), permite a amplificação da região do polimorfismo e digestão do produto da PCR com a enzima de restrição sítio específica.
Nesse caso a mutação causadora da doença altera uma sequência de reconhecimento para uma enzima de restrição e a mutação

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