Biosseguurança

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AVANÇOS NOS PROTOCOLOS DE SUPEROVULAÇÃO DE BOVINOS
Manoel F. Sá Filho, Claudiney M. Martins, José Nélio S. Sales, Roberta M. Ferreira, Pietro S. Baruselli. Departamento de Reprodução Animal, FMVZ-USP, 05508-000, Sao Paulo-SP, Brasil. manoelsa@usp.br ou barusell@usp.br

INTRODUÇÃO
Segundo o último relatório da Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões (SBTE, 2007), apesar da crescente produção brasileira de embriões in vitro (196.000) foram produzidos 70.000 embriões in vivo (Viana e Camargo, 2007), o que projeta aproximadamente 15.000 superovulações por ano. Esses resultados destacam o Brasil no cenário mundial de produção de embriões. Porém, os programas tradicionais de superovulação ainda apresentam algumas limitações como: 1) manejo para detecção de cio; 2) necessidade de iniciar o tratamento superestimulatório em momento específico do ciclo estral; 3) necessidade de detecção do cio para inseminação das fêmeas superestimuladas; 4) baixa consistência na produção de embriões viáveis por doadora; 5) cerca de 20 a 30% das doadoras não produzem embriões. O objetivo desta revisão é discutir os novos avanços nos tratamentos de superestimulação em bovinos, levando em consideração os seguintes aspectos: 1) fatores que influenciam a resposta superovulatória, 2) controle da dinâmica folicular durante os tratamentos de superestimulação, 3) inseminação artificial em tempo fixo em doadoras superstimuladas; 4) determinação do momento apropriado para indução da ovulação visando a IATF, 5) número de administrações de FSH para superovulação, 6) uso da eCG para superestimulação e 7) uso do sêmen sexado em doadoras superovuladas e inseminadas em tempo fixo.

FATORES QUE AFETAM A RESPOSTA SUPEROVULATÓRIA EM BOVINOS
A variabilidade na resposta das doadoras ao tratamento superestimulatório com gonadotrofinas continua sendo um dos maiores problemas nos programas comerciais de TE (Mapletoft et al., 2002, Barros e Nogueira, 2004; Baruselli et al., 2006). Esta variação

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