biomedico

O raio X foi descoberto no dia 8 de novembro de 1895, pelo professor de física teórica da Universidade de Würzburg, situada na Alemanha, Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923) (MONNIER; TUBIANA, 1999, p. XI). A primeira radiografia realizada foi na mão esquerda de Berta, esposa do descobridor, e demorou cerca de 30 minutos para ficar pronta. Nela aparece, além dos ossos da mão, a imagem de um anel que segundo escritores é o seu anel de casamento. Fig 1 Primeira radiografia, que foi realizada na mão da esposa do descobridor.
Fonte: TOKUS, Ana, 2010.

A produção desse raio ocorre quando passa-se uma corrente elétrica de alta voltagem através de um tubo com vácuo. Essa corrente elétrica promove o deslocamento de elétrons, ao aquecer um filamento metálico (cátodo), que irão chocar-se contra um anteparo de metal (ânodo) após atravessar o vácuo. Essa produção ocorre quando o feixe de elétrons atinge o ânodo (SUTTON, 2003, p. 3). As aplicações médicas dessa nova tecnologia causaram grande revolução pois permitiu a visualização interna do corpo dos pacientes. Os médicos conseguiram com esse novo avanço verificar se o paciente possuía alguma fratura sem intervenção cirúrgica e com mais precisão do que quando só utilizavam o exame clínico de palpação. A radiografia é um dos exames que utiliza o raio X. Nesse exame, obtém-se a imagem de qualquer parte do corpo através da radiação que sai do equipamento e atravessa o corpo do paciente, formando então a imagem. É um exame que frequentemente se utiliza como método inicial para a pesquisa de doenças. Como características desse procedimento, pode-se citar o baixo custo e a rapidez na obtenção do resultado. (FENELON, 2008). Apesar dos grandes benefícios trazidos juntamente com o raio X, é necessário que a utilização desse raio seja feita com muito cuidado e responsabilidade devido à probabilidade da radiação ser responsável por algumas patologias malignas e mutações genéticas. O propósito deste trabalho é