Bioma pampa

1 – Bioma é conceituado no “Mapa de Biomas do Brasil” e no “Mapa de Vegetação do Brasil”, como um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, o que resulta em uma diversidade biológica própria.

2 - O Pampa é um nome de origem Quechua, que é uma importante língua indígena da América do Sul ainda hoje falada por cerca de dez milhões de pessoas, genericamente dado à região pastoril de planícies com coxilhas, entre o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, as províncias argentinas de Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé, Entre Ríos e Corrientes, a República Oriental do Uruguai e a parte sul do Paraguai. É também chamado de campos sulinos e ocupa 2% do território nacional.

3 - O Bioma Pampa possui uma área de 176.496 km², ou seja, 2,07% do território brasileiro. Este bioma é restrito ao Rio Grande do Sul e se define por um conjunto de vegetação de campo em relevo de planície.

4 - Quando o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi publicado no Diário Oficial do dia 13 de dezembro de 2007, instituindo o Dia do Bioma Pampa, que passa a ser comemorado todos os anos em 17 de dezembro, em uma homenagem ao ambientalista gaúcho José Lutzemberger, na data do seu nascimento.

5 - Não. A Constituição de 1988 inovou ao assegurar que os biomas Amazônico, Mata Atlântica, Pantanal Mato-Grossense, bem como a Serra do Mar e a Zona Costeira como patrimônio nacional. Ocorre que, o Brasil possuiu seis biomas, a saber: Pampa ou Campos Sulinos (Campos Gerais), Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Amazônico e Pantanal Mato-Grossense. O texto constitucional deixou de fora três dos seis biomas nacionais, entre eles o Pampa. Neste contexto, já existe as Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, propostas para assegurar uma simetria jurídica entre os seis biomas que compõe o mosaico ecológico