Biologia
Também denominado complexo de Golgi ou sistema golgiense, desprovido de ribossomos, consiste de sáculos membranosos, achatados e empilhados, de cuja periferia se originam vesículas, por brotamento (figura abaixo). Cada uma dessas pilhas, denominada dictiossomo, golgiossomo ou sáculo lameliforme, é semelhante em células animais e vegetais. Lembramos que nestas últimas, esses sáculos ficam espalhados pelo citoplasma, não formando um complexo, como ocorre nas células animais, nas quais, eles se concentram, via de regra, próximo ao núcleo. Nesses sáculos são formados vários dos polissacarídeos celulares, a exemplo da hemicelulose (presente na parede das células vegetais) e da pectina (encontrada na lamela média dessas células). O complexo de golgiense atua na modificação, na concentração e no “empacotamento”, em pequenas vesículas membranosas, de algumas substâncias produzidas no retículo endoplasmático rugoso. As vesículas que brotam dos golgiossomos têm três destinos principais: (a) formar os lisossomos, que permanecem no interior da célula, atuando na digestão intracelular; (b) fundir-se à membrana plasmática, incorporando, nessa membrana, as proteínas contidas no seu interior. Deve aqui ser ressaltado que, na membrana plasmática, também existem proteínas sintetizadas nos polissomos do citosol; (c) fundir-se à membrana plasmática, lançando seus conteúdos para fora da célula, como no caso das enzimas digestivas, por exemplo, sintetizadas e eliminadas por células do sistema digestório.
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No que concerne à estrutura, o sistema golgiense apresenta-se formado por pilhas de seis a vinte sáculos achatados (cisternas ou sáculos de Golgi), limitados por membranas. Das bordas desses sáculos, brotam vesículas que são liberadas para as proximidades. Essas vesículas, de acordo com a função realizada pela célula em que se encontram, contêm, em seu interior, diferentes compostos, como hormônios e secreções outras. O complexo golgiense é estrutural e